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"Queremos baixar os impostos de forma permanente"

No arranque do debate no Parlamento, Passos não fez qualquer referência à reforma do Estado apresentada por Paulo Portas.
Pedro Passos Coelho voltou hoje a apelar ao PS para aceitar um "compromisso de médio prazo" que permita "baixar os impostos de forma permanente" e a continuação de uma trajectória de "controlo da despesa".

No arranque do debate parlamentar sobre o Orçamento para 2014, o primeiro-ministro apresentou como prioridades do Governo "a redução da dívida acumulada" e "a redução da carga fiscal sobre o rendimento do trabalho e sobre o consumo". O líder do Executivo volta assim a preanunciar mexidas no IRS em 2015, ano de eleições, algo que Paulo Portas já fizera ontem na apresentação do guião da reforma do Estado, documento que não mereceu qualquer referência na intervenção inaugural de Passos Coelho.

"Não nos conformamos com o peso que a carga fiscal atingiu", disse o primeiro-ministro, reconhecendo existirem "riscos de execução" do Orçamento, que apresentou como sendo "o passaporte para o futuro do País no pós-troika".

"Com a conclusão do nosso programa de assistência em Junho de 2014 - daqui por oito meses -, o Orçamento do Estado a aprovar pela Assembleia da República será a chave com que fecharemos a porta a esta fase de dependência extrema e de imitação severa da nossa autonomia, e será simultaneamente a chave com que abriremos o período do pós-troika", argumentou Passos Coelho.

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