O FC Porto ganhou, como precisava de fazer, e sagrou-se tricampeão nacional. E fê-lo num dos jogos mais tranquilos da época, numa partida sem vestígios de tensão ou de incerteza. Mesmo antes do minuto 22, momento-chave do jogo, o céu negro de Paços de Ferreira jamais deixou de parecer azul. Este jogo fica indelevelmente marcado pelas ocorrências do já referido minuto 22. Porque mesmo sendo superior, o FC Porto beneficiou de dois erros alheios , quase dois brindes, para dar expressão ao marcador. Num primeiro momento, o médio pacense Luiz Carlos fez um mau atraso (mas um belo passe) que permitiu a James Rodríguez ficar isolado na zona frontal à baliza de Cássio; depois, porque o árbitro ajuizou mal o sítio preciso em que Ricardo, na vã tentativa de desarme ao colombiano, lhe toca no pé direito com a ponta da bota. Infração, sim, mas fora da área . James, embalado, caiu bem lá dentro e com isso iludiu a atenção do árbitro, que assinalou penálti (mal) e mostrou o cartão vermelho a Ricar