O FC Porto ganhou, como precisava de fazer, e sagrou-se tricampeão nacional. E fê-lo num dos jogos mais tranquilos da época, numa partida sem vestígios de tensão ou de incerteza. Mesmo antes do minuto 22, momento-chave do jogo, o céu negro de Paços de Ferreira jamais deixou de parecer azul.
Este jogo fica indelevelmente marcado pelas ocorrências do já referido minuto 22. Porque mesmo sendo superior, o FC Porto beneficiou de dois erros alheios, quase dois brindes, para dar expressão ao marcador. Num primeiro momento, o médio pacense Luiz Carlos fez um mau atraso (mas um belo passe) que permitiu a James Rodríguez ficar isolado na zona frontal à baliza de Cássio; depois, porque o árbitro ajuizou mal o sítio preciso em que Ricardo, na vã tentativa de desarme ao colombiano, lhe toca no pé direito com a ponta da bota. Infração, sim, mas fora da área. James, embalado, caiu bem lá dentro e com isso iludiu a atenção do árbitro, que assinalou penálti (mal) e mostrou o cartão vermelho a Ricardo (bem, fosse a falta dentro ou fora da área, porque James estava isolado em posição frontal).
O título ficou escriturado neste lance. Juntar à vantagem no marcador o benefício de jogar em superioridade numérica era tudo o que os jogadores do FC Porto precisavam para manter a serenidade que lhes permitiria levar o jogo sem sobressaltos até ao fim. Algo que nem a expulsão de Danilo alterou. Porque esta não foi uma partida condicionada pelas táticas ou estratégias, mas sim pela motivações de cada qual. O segundo golo do FC Porto, aos 51', obra de Jackson Martínez, foi apenas mais uma volta na chave que já tinha fechado a questão do título.
FONTE: http://www.cmjornal.xl.pt/
Este jogo fica indelevelmente marcado pelas ocorrências do já referido minuto 22. Porque mesmo sendo superior, o FC Porto beneficiou de dois erros alheios, quase dois brindes, para dar expressão ao marcador. Num primeiro momento, o médio pacense Luiz Carlos fez um mau atraso (mas um belo passe) que permitiu a James Rodríguez ficar isolado na zona frontal à baliza de Cássio; depois, porque o árbitro ajuizou mal o sítio preciso em que Ricardo, na vã tentativa de desarme ao colombiano, lhe toca no pé direito com a ponta da bota. Infração, sim, mas fora da área. James, embalado, caiu bem lá dentro e com isso iludiu a atenção do árbitro, que assinalou penálti (mal) e mostrou o cartão vermelho a Ricardo (bem, fosse a falta dentro ou fora da área, porque James estava isolado em posição frontal).
O título ficou escriturado neste lance. Juntar à vantagem no marcador o benefício de jogar em superioridade numérica era tudo o que os jogadores do FC Porto precisavam para manter a serenidade que lhes permitiria levar o jogo sem sobressaltos até ao fim. Algo que nem a expulsão de Danilo alterou. Porque esta não foi uma partida condicionada pelas táticas ou estratégias, mas sim pela motivações de cada qual. O segundo golo do FC Porto, aos 51', obra de Jackson Martínez, foi apenas mais uma volta na chave que já tinha fechado a questão do título.
FONTE: http://www.cmjornal.xl.pt/
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