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Um adeus penoso mas digno

Benfica teve de acordar ao intervalo para dar a volta ao marcador e terminar a época com a vitória que se impunha, depois de três jogos consecutivos a perder objetivos

 A despedida anunciada à esperança de conquistar o campeonato foi penosa, mas digna, ontem na Luz. Depois de uma primeira parte ainda na ressaca de Amesterdão, a equipa de Jesus conseguiu focar-se depois do intervalo e chegar ao triunfo obrigatório, enviando o Moreirense para a II Liga.


A precisar de interromper uma série de três jogos consecutivos de grande insucesso, o técnico encarnado tentou não fazer poupanças, apesar das dificuldades físicas dos seus jogadores nucleares. Mas foi a entrada de Gaitán a dar a volta ao resultado, depois do susto provocado pelo golo de Vinícius, num livre que apanhou toda a equipa literalmente a dormir.

Aliás, o início da partida já tinha dado este mote: um Moreirense voluntarioso e com um avançado talentoso, Ghilas, a provocar repetidas situações na grande área de Artur, obrigado a algumas intervenções de qualidade. E um Benfica cansado, triste e sem chama, a dominar o jogo, com algumas situações de remate, mas sem disfarçar a crise psicológica do momento, agravado pelas notícias do primeiro golo portista em Paços de Ferreira.

A 2ª parte começou com o empate, já sob influência direta de Gaitán, com Cardozo a concluir bem, de cabeça, um único golo numa parte em que podia ter feito vários, alguns de baliza aberta. O seu parceiro, Lima, que à beira do intervalo tivera um cabeceamento ao poste, fez os dois golos do triunfo, nos derradeiros dez minutos, quando Ricardo Ribeiro já não chegava para o imenso caudal ofensivo que se abatia sobre a sua baliza. Durante mais de 20', o Benfica atacou, em velocidade moderada, mas com persistência, teve mais uma bola no poste (Salvio) e justificou o triunfo.

Aos 79 minutos, Lima marcou, à segunda tentativa, após excelente cruzamento de Salvio, da direita, e já no dealbar do encontro, aos famosos 90+2 minutos, de grande penalidade.

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