Viagens em jactos privados, almoços com vinhos de 500 euros, carros, jóias, mobiliário e casas. Tudo era pago pela Independente, que fechou portas em 2007. Um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, baseado em milhares de provas, conta como durante anos os responsáveis da universidade, onde José Sócrates se licenciou, levaram uma vida faustosa, cometeram burlas e até inundaram uma cave para destruir documentos. A 26 de Fevereiro de 2007, o país acordou com mais um escândalo numa universidade privada. As aulas na Independente estavam suspensas e as entradas e saídas no edifício-sede, em Lisboa, na antiga zona industrial de Cabo Ruivo, eram controladas por skinheads e outros elementos de extrema-direita do Grupo 1143, ligado a uma das claques do Sporting. A mando do reitor, Luís Arouca, estavam ali para impedir a entrada de Rui Verde, vice-reitor e presidente da SIDES (Sociedade Independente para o De- senvolvimento do Ensino Superior), empresa dona da universidade, e dos que to